Foi disponibilizada uma ampla coleção de tecnologias biomédicas e genéticas tanto em países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento. Esta situação é a causa de preocupação crescente dos formuladores de políticas públicas de saúde sobre como avaliar a utilidade destas tecnologias para a sua inclusão em programas de saúde pública. Idealmente, os formuladores de políticas públicas deveriam ter a informação necessária para distribuir racionalmente os escassos recursos, priorizar tecnologias e garantir acesso justo aos serviços de cuidado à saúde necessários. A realidade, entretanto, é que os formuladores de políticas públicas em geral não têm tal informação. Neste artigo, argumentamos que o campo da avaliação de tecnologia de saúde (ATS), através da integração de análise ética (ex., uma “ATS ética”), pode capacitar os formuladores de políticas públicas da Argentina e de outros países latino-americanos, a entender melhor as preocupações sociais éticas producidas pelas novas biotecnologias.
Palavras-chave:
avaliação de tecnologia em saúde, bioética, políticas públicas, genética, provas pré-natais, Argentina, Canadá
Biografia do Autor
Bryn Williams-Jones, Université de Montréal
Department of Social and Preventive Medicine, School of Public Health, Université de Montréal
Martin, C., Williams-Jones, B., & de Ortúzar, M. G. (2011). Avaliação Ética da Tecnologia em Saúde na América Latina: Lições aprendidas do Canadá e Argentina. Acta Bioethica, 17(2). Recuperado de https://revistaterapiaocupacional.uchile.cl/index.php/AB/article/view/17740